MENINA FRÍVOLA

Uma menina assim

Tão doce, tão frívola

Que tem medo da chuva

E se expõe aos raios do sol

Seria ela aquela menina

Por quem meus olhos choram

Ou simplesmente a menina dos olhos

De alguém que espia o vento

Que acaba vendo estrelas

Nas lágrimas que caem

Nas estrelas que escorrem

No brilho d’água salgada

Sorvida por lábios

Engolindo despedidas

Num lenço esticado

Na hora de um adeus...

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21.04.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 21/04/2014
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