GRÃO QUE NÃO VINGOU!
Por essa vereda,
Desfilei o amor,
Tão doce e tão mágico...
Se da boca o murmúrio,
Minha pele eriçava,
Dos teus olhos claros,
Palavras silentes,
Ardiam em meu ser!
No toque das mãos,
O sino entoava,
A mais bela canção,
Num ritmo eloquente,
Plantando a semente,
De uma terna paixão!
Mas... Fez-se noite,
Em dia claro; encabulou...
E de soslaio, deslizou;
Sonhos de outrora
Feneceu; Dessa colheita...
Grão que não vingou !