GRÃO QUE NÃO VINGOU!

Por essa vereda,

Desfilei o amor,

Tão doce e tão mágico...

Se da boca o murmúrio,

Minha pele eriçava,

Dos teus olhos claros,

Palavras silentes,

Ardiam em meu ser!

No toque das mãos,

O sino entoava,

A mais bela canção,

Num ritmo eloquente,

Plantando a semente,

De uma terna paixão!

Mas... Fez-se noite,

Em dia claro; encabulou...

E de soslaio, deslizou;

Sonhos de outrora

Feneceu; Dessa colheita...

Grão que não vingou !

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 18/04/2014
Reeditado em 19/04/2014
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