Quero a chuva como quem quer respirar
Como uma ave sem asas que só quer voar
Como a ânsia da morte que consome o ar
Como a lágrima teimosa que só quer rolar
Eu preciso do milagre oculto no azul do céu!
Quero bastante água caindo no meu sertão
Lavando a existência como se fosse um véu
Acariciando o solo rachado no dia de verão
O meu pranto com a chuva vai se encontrar
De alegria o meu pobre coração vai trovejar
Pés antes secos e depois molhados de amor
Sua ingrata desça deste céu agora, por favor!
Como uma ave sem asas que só quer voar
Como a ânsia da morte que consome o ar
Como a lágrima teimosa que só quer rolar
Eu preciso do milagre oculto no azul do céu!
Quero bastante água caindo no meu sertão
Lavando a existência como se fosse um véu
Acariciando o solo rachado no dia de verão
O meu pranto com a chuva vai se encontrar
De alegria o meu pobre coração vai trovejar
Pés antes secos e depois molhados de amor
Sua ingrata desça deste céu agora, por favor!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Poesia protegida
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