OLHE PRA MIM
Olhe para mim, podes ver meu coração?
Olhe pra mim e diga, depois de tudo, mereço ódio
Olhe pra mim e diga que não mereci um fio de galardão!
Olhe pra mim, pode sentir as lágrimas que por respeito guardo?
consegues ver daí do outro lado?
mereço tua raiva e tua ira?
Lembras tu da machucada menina?
Olhe pra mim e me veja procurando o amor que esperei de ti...
Veja, que ainda estou aqui, na mesma solidão de antes
mereço teu pensamento maldoso e teu desvelo de traído amante?
O que te fiz?
Só te amei e te esperei, noites de solidão e de planos
correndo e abrindo a porta ao ouvir qualquer passo na rua...
Olhe e veja os disfarces de minha agrura...
Sem ninguém que viesse ao chão comigo
quando não pude ver teu corpo ser entregue aos vermes da terra
Por que agora depois de tudo que suportei quer comigo fazer guerra?
Por causa de pedras e areia, espírito, desapega...
E veja quanta saudade há em meu peito, me veja perdida na amargura
que escondo dos amigos fugindo para a lua!
Eu confiei em ti e em teus braços me escondi dos inimigos
ainda sou fiel para contigo!
mas preciso acreditar que há o amor que me negou...
pensar no melhor que tive de ti não nas horas que me enganou...
Não faça isso comigo!
O lado de tua cama está vazio e minha boca seca de beijos
como a boca do defunto que da vida e do mundo só teve falsidade...
Por que anseia ferir quem em noites solitárias pra ti somente ofereceu verdade?
Olhe para mim, podes ver meu coração?
Olhe pra mim e diga, depois de tudo, mereço ódio
Olhe pra mim e diga que não mereci um fio de galardão!
Olhe pra mim, pode sentir as lágrimas que por respeito guardo?
consegues ver daí do outro lado?
mereço tua raiva e tua ira?
Lembras tu da machucada menina?
Olhe pra mim e me veja procurando o amor que esperei de ti...
Veja, que ainda estou aqui, na mesma solidão de antes
mereço teu pensamento maldoso e teu desvelo de traído amante?
O que te fiz?
Só te amei e te esperei, noites de solidão e de planos
correndo e abrindo a porta ao ouvir qualquer passo na rua...
Olhe e veja os disfarces de minha agrura...
Sem ninguém que viesse ao chão comigo
quando não pude ver teu corpo ser entregue aos vermes da terra
Por que agora depois de tudo que suportei quer comigo fazer guerra?
Por causa de pedras e areia, espírito, desapega...
E veja quanta saudade há em meu peito, me veja perdida na amargura
que escondo dos amigos fugindo para a lua!
Eu confiei em ti e em teus braços me escondi dos inimigos
ainda sou fiel para contigo!
mas preciso acreditar que há o amor que me negou...
pensar no melhor que tive de ti não nas horas que me enganou...
Não faça isso comigo!
O lado de tua cama está vazio e minha boca seca de beijos
como a boca do defunto que da vida e do mundo só teve falsidade...
Por que anseia ferir quem em noites solitárias pra ti somente ofereceu verdade?