QUEBRADO...
Há o norte que me segura
E o sul que se me desprende
Um eu hemisférico
Rodando sobre si próprio
Em torno dos sentimentos
Translação e rotação constantes
Buscando o equilíbrio
Já que as duas metades não se firmam...
Corte-se a maçã
E não mais ela será igual
Mesmo que trespassada por um eixo
E suturada
Pelas mais extensas gavinhas...
Que dizer de mim
Se nem eu próprio me digo
Valha-me a gravidade
Valha-me o núcleo que se mantém firme
2014, Abr, 7