TOMARA...

Tomara que não fosses

De olhos fechados e doces

E mãos da mais bruta macieza

Tomara que não urdisses

Mil formas ásperas de meiguices

Com que me cobres de incerteza

Tomara que esses braços

Caóticos nos traços

Não me abraçassem em desalinho

Tomara que esses beijos

Amargos ventos de desejos

Não me chegassem em doce vinho

Tomara que essa diferente indiferença

Fosse querente, por sentença

Como o doce amor, pulsante, no meu escaninho!

2014, Abr, 01

Além da Névoa Alguém
Enviado por Além da Névoa Alguém em 01/04/2014
Código do texto: T4752300
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