RESTO
Engulo em tragos lentos esse sonho seco
Restam dúvidas sobre sua veracidade
Restam ferpas de sua voracidade
Restam vestígios de sua virilidade
Engulo em doces espasmos esse sonho mórbido
Trago em doses pequenas esse amargo veneno
Restam chorumes na minha memória
Sobram provas da minha insanidade
Você é meu ego, não é verdade
Você é meu resto, não há vontade
Você é meu erro, iníco e fim.