A PROSTITUIÇÃO DA ALMA




Uma constelação sorridente...
Um anjo de asas decepadas...
A chuva que cai inexoravelmente...
E suas gotas são frias,
E sua frieza Penetrou,
e prostituiu minha alma,
Ah!... Como é profundo,
como dói a tua arrogância.
As cores estão mórbidas,
E o perfume,
não exala a essência da minha virgindade,
apenas o vômito da minha Alma deflorada.
E agora a indecência
Enraizada no meu peito
Torna um ardor profundo em minha
Alma penada.


ALBERT ARAUJO.