Hei de encontrar!
Não hei de viver de amor
Acho pretensão
Não choro por nem sempre ter sido amada
Nunca o fui eu sei
O amor me inspira
Mas nunca sei como vai ser
Quando tudo dá errado
Recorro aos versos
Neles transbordo
Reanimo
Ponho-me de pé
Tem amores que não foram desfeitos
Porque nunca foram amor
E a eles nego a dádiva de ser dor
Não me permito desabar
No máximo desabafar
No ritmo veloz dos meus versos
É neles que me reestruturo
Encontro a serenidade
E a calma
Consolo a minh´alma
O que sinto é pena
Por saber tanto que valeria a pena
Mas fazer o que se a alma costuma ser pequena?
Um dia encontrarei uma que valha
Ah! Hei de encontrar!