Alma Corrupta
Suguem estes seios flácidos
Que outrora revelavam graça
Absorvam este líquido ácido
E alimentem sua carcaça
De tempos oriundos de magia
Que se esvai a cada tragada
Assassina o íntimo em agonia
Verte o sangue desta apunhalada
E no átimo de inconsciência
Jaz um mundo de obscuridade
Surge um mar de malevolência
Olhos turvos incrédulos da verdade
Hostis mandíbulas caçam vorazes
A vã esperança numa capela
Salvação descrita em cartazes
Alma corrupta é que se revela