A DECOMPOSIÇÃO DE JULIA

A semana de carnaval para Julia,

Era a oportunidade de fazer novos amigos

Sexo irresponsável e falta de conduta,

O abuso era um novo e belo mundo.

Entretanto depois disso

Deve fazer pelo menos uma semana

Que nossa pobre e desvirtuada Julia

Não aparece em nenhum compromisso.

Uma doença nova

Quem sabe uma arma biológica

Deu ao seu belo e jovem corpo

Os traços pegajosos da decomposição.

De inicio febre e uma leve indigestão

Fezes com sangue e vômitos pelo chão.

Em seguida tonturas e desmaios

Sua mente era um profundo turbilhão.

Os belos cabelos de ouro escorrem pelo ralo

Do banheiro até o esgoto.

Ontem a noite um dedo se quebrou

E pelo chão do quarto ele rolou.

Sua pele que antes era branca e macia

Agora esta cheia de pústula e ferida.

De seus mamilos rosados

Agora jorra sangue Coagulado.

Faz alguns dias que não consegue mais comer

Pois a doença sinistra fez sua gengiva apodrecer

Seus dentes estão guardados sob o colchão

Seu hálito reflete a pura podridão.

Enquanto seus dias vão chegando ao fim

Seus órgãos começam a morrer inclusive o rim

Seu corpo de princesa

Agora é um esqueleto imerso em cera.

Jogada no chão mal consegue se mexer

E logo as moscas com seu corpo um banquete vão ter

Julia é agora para os vermes uma incubadora.

O mau cheiro de sua carcaça

Logo chegará às outras casas

Chamará atenção dos caras

Que antes ela costumava fazer graça

E então todos eles verão

Que aquele seu belo corpão

Agora não passa de carne podre no chão.

Pobre Julia…

José Brito da Silva Júnior
Enviado por José Brito da Silva Júnior em 05/03/2014
Código do texto: T4716691
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