A DECOMPOSIÇÃO DE JULIA
A semana de carnaval para Julia,
Era a oportunidade de fazer novos amigos
Sexo irresponsável e falta de conduta,
O abuso era um novo e belo mundo.
Entretanto depois disso
Deve fazer pelo menos uma semana
Que nossa pobre e desvirtuada Julia
Não aparece em nenhum compromisso.
Uma doença nova
Quem sabe uma arma biológica
Deu ao seu belo e jovem corpo
Os traços pegajosos da decomposição.
De inicio febre e uma leve indigestão
Fezes com sangue e vômitos pelo chão.
Em seguida tonturas e desmaios
Sua mente era um profundo turbilhão.
Os belos cabelos de ouro escorrem pelo ralo
Do banheiro até o esgoto.
Ontem a noite um dedo se quebrou
E pelo chão do quarto ele rolou.
Sua pele que antes era branca e macia
Agora esta cheia de pústula e ferida.
De seus mamilos rosados
Agora jorra sangue Coagulado.
Faz alguns dias que não consegue mais comer
Pois a doença sinistra fez sua gengiva apodrecer
Seus dentes estão guardados sob o colchão
Seu hálito reflete a pura podridão.
Enquanto seus dias vão chegando ao fim
Seus órgãos começam a morrer inclusive o rim
Seu corpo de princesa
Agora é um esqueleto imerso em cera.
Jogada no chão mal consegue se mexer
E logo as moscas com seu corpo um banquete vão ter
Julia é agora para os vermes uma incubadora.
O mau cheiro de sua carcaça
Logo chegará às outras casas
Chamará atenção dos caras
Que antes ela costumava fazer graça
E então todos eles verão
Que aquele seu belo corpão
Agora não passa de carne podre no chão.
Pobre Julia…