meu Zorro

Eras

o cavaleiro viril, forte, em seu cavalo alazão.

Zorro sem máscaras, peito aberto, sem medo.

Roubarias-me o tédio e a solidão,

enxugarias qualquer lágrima nos trovões.

És

o cavaleiro levado por outros encantos,

cascas enceradas, palavras lustradas.

O tédio da solidão ofertada à outros,

em tempestades sem lágrimas.

E,

iluminando ao longe teu caminho,

vendo ir-se o teu sorriso alvo,

preso às dores do dia sem sol,

só, a minha luz que não te basta.

inalda lima
Enviado por inalda lima em 18/02/2014
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