Eterno silêncio***

Quando a morte,

Cerrar meus olhos!

Não te doas,

Do meu silêncio.

Renega-te dessa embriaguez.

Sem lágrimas no olhar

A quietude desse sono.

Ampla, lúgubre, vazia!

Lembras te.

Que doces eram os frutos.

Como que de puro em ti houver.

A sepultura desse amor.

Alcova em que te amei

E ainda ando a buscar-te.

Plena de euforia.

Sina de quem morre.

E vê seu vulto ser coroado! :

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 16/02/2014
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