SOLTO NO AR

Baldes mais estridentes

Que as falcatruas da serpentes

Que tocaiam os inocentes

E os picam com envenenamento total.

O dinheiro virou capim

A poeira se levantou

Aquele belo jardim

Nada mais dele ficou

A quase pequena sugestão

De nada mais vale,

Apenas relâmpagos e trovões

Era o que o corpo sente.

O corpo virou uma tremedeira só

Na garganta parecia ter um grande nó

E uma tristeza invadindo a calma a vida inteira.

O som era uma “merda total”

O ferro comia solto no ar

Aproxima-se do carnaval

Mas o amor não estava no ar.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 11/02/2014
Reeditado em 26/12/2014
Código do texto: T4686969
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.