FANTASMA DE MIM MESMO

Sou hoje um fantasma,

Fantasma de mim mesmo.

Pois há pouco tempo,

Morreu meu eu.

Ninguém viu.

Ninguém deu falta.

Ninguém trouxe rosas.

Ninguém chorou.

Sozinho na multidão,

Abandono uma ilusão.

Fui cego por não querer ver,

Surdo por não escutar.

Tolo por te querer,

Fraco ao lamentar.

Fui seu por inteiro,

Dei-lhe meu coração.

Só você não viu.

Não deu falta.

E partiu...

E sumiu...

Adeus...

A um fantasma

E uma ilusão

Poeta da rua
Enviado por Poeta da rua em 03/02/2014
Código do texto: T4676538
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