CÁLICES DE VINHO


     Onde estão
     doce 
     querida
     na 
     memória
     esquecidas

     as lembranças
     que eu
     lhe 
     dei

     Os momentos
     mais 
     vividos

     Os passeios
     mais
     eternos
     nossos
     passos
     tão oníricos

     pelas
     praças
     da
     Liberdade

     Prende-se
     o tempo
     vive-se
     o instante

     Alimenta-se
     a alma

     daquilo que já se foi

     Partiram-se os cálices
     de vinho

     Quebrou-se
     a pureza
     do cristal

     dissipou-se

                aquilo que intacto
                não era

                restou-nos apenas     
                o vinho
                           do que um dia
                           foi amor

 
Entre céus e poesia
Enviado por Entre céus e poesia em 01/02/2014
Reeditado em 23/02/2014
Código do texto: T4673799
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