Pressinto a vaga que me compete
estremecimento e morte,
aquela que, vem a tona e rasga tudo.
Pressinto os rumores das águas serpenteantes
que, vaporosas se entregam ao delírio;
murmurejante cascatas - abertas em leques
nos pernoites das estrelas.
Pressinto o vazio da hora cortante
que, em ventos gélidos e sonoros
espraiam ventanias copiosas
que, se irrompem...
de dentro para fora,
em vestígios salpicantes,
vagarosamente escrevinhadores,
do oculto e insólito,
que aos poucos,
enterro-me mármoreo,
numa deslucidez acompanhada
devassando a cortina dos medos
acusticamente aterrorizadores;
no palor da doença,
deletéria e perniciosa,
ao devorar-me lentamente,
em recorrentes pesadelos.
Pressinto a vaga que me enterro!
E isto, me basta!