Dívida
Repartes o pão e diz ainda ter fome
Divide o tapa e faz pesar o sentir
Se não fez de coração
Por que iludir?
Quem dá de boa misericórdia
Com mesmo impacto cobras
Quem surpreendeu-se com o bom agrado
Decepcionado chora!
Eis em meus lembretes o valor de seus presentes
Possíveis e necessários de pagamento
Porém caro mesmo é a fardo que carrego
De acreditar em suas promessas incoerentes.
Mas o fio se rompe no momento casual
Ficam visíveis o cenário e máscara
Que cobriam o ato principal.