Medo de mim mesmo
Passa o dia passa a noite e não vejo mudanças
A vida passa pelos meus olhos sem um pingo de esperança
Sinto o medo ecoar na alma apertando o coração
Com o corpo coberto por traças, apodrecendo na escuridão.
Sou Um solitário caminhando por essa selva de concreto e aço.
Sem amigos sem amor, apenas mais um jogado ao acaso.
Sinto medo do presente e do futuro que me aguarda
Sinto medo de mim mesmo, e da solidão que me afaga.
Perdido sem esperança pincelo os versos desse drama
Sem amor sem afeição, mergulho de cabeça ao fundo da lama.
E cada vez mais vou me afundando, nesse mar de ambiguidade.
Esperando ansioso pelo dia, que a morte mostre sua face.