Nunca sei ao certo
Eterna insegurança,
medos incessantes...
Quem sou eu na verdade?
Um ser errante, imperfeito,
que tenta à grosso modo
prosseguir.
Na minha rusticidade,
poucas vezes,
bem poucas, consigo sentir.
Sentir o mais coerente,
o mais belo.
Quem sou eu na verdade?
Sinceramente?
Ando num eterno desconhecer
de mim mesmo.