ANTES DO VERSO

Sou o sono que adormecera os teus sentidos,

No mirar que se despira em paisagens embaçadas;

O vinho que se derramara dos cálices vertidos

E sangraram na alma tantos ais em noites caladas.

Quando na alma fulgir teu céu contido de beijos,

Ouvirei o tanger do coração entre harpas celestiais

E, se da tua boca entoarem cantigas de desejos,

Soará o meu nome na tua voz entre coros matinais.

Sou o canto no canto da partitura incompleta;

As teclas que se calaram aos toques consternados;

A canção que a vida não me soara tão predileta

Por sentir que os sentidos predominam já cansados.

E, se teu olhar me fitar em molhos de compaixão,

Não me curvarei à deidade ao véu de minha tristeza.

Se, das palavras que o vento me soprara em vão,

Faço de versos, tais ares que nos tomam em crueza.

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Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 31 de dezembro de 2013.

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Que o vento leve sua tristeza embora,

e que passe perto de ti

Um novo Raio de luz e calor,

trazendo pra você de volta

o verdadeiro sentir do amor...

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Belíssimos versos de tua sublime inspiração, amiga Leti Ribeiro. Obrigado pela gentileza de tua interação. Beijos a ti, com carinho.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 31/12/2013
Reeditado em 29/07/2014
Código do texto: T4631215
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