O Beijo da Morte
Acorrentado às tuas verdades mentirosas de licor, meu ser,
Tal áspide ao bote nefasto. Minha inocência, transviada;
Enlouquecida; envenenada; bebe a morte incontida!
Sempiterno o meu corpo em cadafalso exposto,
Ressecando-me à sorte de tuas palavras de lernas podridas...
Clamam por mim vorazes as vozes funestas das perniciosas
Entranhas de Hades, enclausurando-me em tonéis
De eco defunto; de gritos nefrálgicos; enaltecendo minha
Sordidez; vaticinando o meu escárnio;
Enveredando as minhas vontades: ao inevitável sofrimento...
Por quê, tu, minha carne, te formaste em meus ossos?
Se tanta inópia involucrada de desdém alheio,
Larga-me às traças do tempo mordaz; cáustico;
Infernizando os meus sentimentos e esmagando o meu orgulho
A troco de palpáveis trevas densas. Oh! Infeliz de minh' alma...
Meu cálice cálido destila fel em minha ventura em grilhões,
Esmagada a moinho cínico; desventurando vida solitária...
Minhas estradas ensanguentadas por teus lábios soníferos,
Pronunciam as chagas dos dias vindouros agourados de infame
Sofrimento diabólico, algemando a minha ingenuidade frívola.
Ando com pernas de injúrias sentenciadas à escuridão,
Açoitado pelo incólume algoz que, apodrece a minha dor:
Calando a minha voz de lamento e suscitando o meu grito de
Perdição, manifestando a minha via crucis de turbilhão
Enlouquecedor; o presságio de minhas correntes perpétuas...
Clamo da sequidão dos enxofres atormentadores de almas
Réprobas, pelos dias de prazeres flamejantes impregnados nas
Lembranças dizimadas; esquartejadas; renegadas na escassez do
Amor... Condenado ao lago de fogo do teu apetecer balsâmico,
Regurgito as tuas promessas verminosas: envolto a risos
Debochados... Beijo a tua boca de morte...
Cadavéricos, os meus passos, rumo à cova dos sonhos gélidos,
Exaurindo o véu das minhas forças e entregue
À mão do precipício "amigo". Meus sonhos naufragados
No mar dos teus verbos asquerosos e maquiavélicos,
Adormecem em eterna sombra, esquecidos no templo dos
Teus prazeres malévolos...
Acorrentado às tuas verdades mentirosas de licor, meu ser,
Tal áspide ao bote nefasto. Minha inocência, transviada;
Enlouquecida; envenenada; bebe a morte incontida!
Sempiterno o meu corpo em cadafalso exposto,
Ressecando-me à sorte de tuas palavras de lernas podridas...
Clamam por mim vorazes as vozes funestas das perniciosas
Entranhas de Hades, enclausurando-me em tonéis
De eco defunto; de gritos nefrálgicos; enaltecendo minha
Sordidez; vaticinando o meu escárnio;
Enveredando as minhas vontades: ao inevitável sofrimento...
Por quê, tu, minha carne, te formaste em meus ossos?
Se tanta inópia involucrada de desdém alheio,
Larga-me às traças do tempo mordaz; cáustico;
Infernizando os meus sentimentos e esmagando o meu orgulho
A troco de palpáveis trevas densas. Oh! Infeliz de minh' alma...
Meu cálice cálido destila fel em minha ventura em grilhões,
Esmagada a moinho cínico; desventurando vida solitária...
Minhas estradas ensanguentadas por teus lábios soníferos,
Pronunciam as chagas dos dias vindouros agourados de infame
Sofrimento diabólico, algemando a minha ingenuidade frívola.
Ando com pernas de injúrias sentenciadas à escuridão,
Açoitado pelo incólume algoz que, apodrece a minha dor:
Calando a minha voz de lamento e suscitando o meu grito de
Perdição, manifestando a minha via crucis de turbilhão
Enlouquecedor; o presságio de minhas correntes perpétuas...
Clamo da sequidão dos enxofres atormentadores de almas
Réprobas, pelos dias de prazeres flamejantes impregnados nas
Lembranças dizimadas; esquartejadas; renegadas na escassez do
Amor... Condenado ao lago de fogo do teu apetecer balsâmico,
Regurgito as tuas promessas verminosas: envolto a risos
Debochados... Beijo a tua boca de morte...
Cadavéricos, os meus passos, rumo à cova dos sonhos gélidos,
Exaurindo o véu das minhas forças e entregue
À mão do precipício "amigo". Meus sonhos naufragados
No mar dos teus verbos asquerosos e maquiavélicos,
Adormecem em eterna sombra, esquecidos no templo dos
Teus prazeres malévolos...