CIDADE MORTA ll
A chuva cai sobre a cidade morta;
são lágrimas de sangue despencando
do infinito;
perante o choro eterno das almas!
é quando a noite torna-se fria e sonolenta;
e o céu despeja feroz sua tempestade
de mágoas;
como gotas de orvalho negro inundando áridos
campos!
germinando sementes em infecundos
jardins;
gerando filhos abortados de colheitas sem frutos!