ANONIMATO
Há quem prefira
ser anônimo
até que fira
seu antônimo
Há soberba gente
Se acha inteligente
não chega aos mortais
como se fossem imortais
Não lê outra poesia
que não seja só a sua
não se alegra com a tua
vive em real fantasia
Gente que não vê gente
Gente que se acha com reino
Mas, precisa dos súditos urgente
Para que aplaudam o seu maneio.