Sumida e magoada...
Diga o que há, o que houver
Que tenha feito tornar dor em seu peito...
Que razão tens debaixo do céu, mulher
Para duvidar do meu olhar a teu respeito...
Não havia sentido no que meus olhares
Só para ti viam essa tua perfeição?
Que minutos nesse tempo fazem te calares
E deixar longe tudo que pôde um coração?
O que há que não possa um amado
Fazer que não salve sua raiz
Pra evitar que se deixe ser levado
Para a intenção de ser feliz infeliz...
Temia a distância a que fora obrigado,
Mas distância maior é teu lábio mudo...
E por isso busco o que não quero confirmado,
Possuí o nada pensando ter o tudo?
Não se pode crer nisto que avista
O simples papel ditando um destino...
Mero papel ditador ordenando: - Desista!
Então será esse mesmo o fim que termino?
Se soubesses tua imediata falta
Assustadora tal raio no céu escuro,
Não terias assoprado essa flauta
E não me deixaria só, tornado em monturo...