Maquinação
Espinhoso labirinto
em que cada vez mais me perco
nas noites mal dormidas.
Solto em ais um ou outro solfejo
nas horas de chuveiro,
mas o que espanta não é culpa
nem minha ousadia
e sim a lembrança da alma revelada,
agora enfim, a verdadeira.
Adentro escuros
e nem avisto o mago,
aquele ser que engoli num só trago
e me embriagou.
Será que esse vício de beber-nos,
incrivelmente escorreu por dentro,
preencheu...
alentou tanto, tanto
que nos extenuamos?
Agora eu sei... de concreto
ele forjou que namoramos
e todo o resto!!!
Suzette Rizzo _ December 2, 2013