INGENUIDADE

Que santa ignorância

Apesar da pseudo-intelectualidade

Que resplandece em esperança

Ou pela grande ingenuidade.

Quanta vontade no olhar

Quanta loucura no ser

Quanta poeira em alto mar

Antes de o dia amanhecer.

O preconceito já está arraigado

No ego, no coração

Tudo parece bem treinado

Pela grande percepção,

Mas é uma burrice tamanha

Que espanta qualquer cidadão.

É um achar sempre superior

Dando voltas nos quarteirões

É a grande falta de amor

Imperando os corações

Numa verdadeira arrogância

Embrulhado de ignorância

Resplandecendo nos rincões.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 26/11/2013
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T4587646
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.