Prosa de ilusão.
Paciente eu espero o que não chega.
E viajo em aventuras da ilusão,
Respondendo as perguntas que não faço,
Nas conversas de minha imaginação.
-Olá! Tudo bem? E as novidades?
-Tudo bem! O que houve? Que saudades!
-Preciso te falar, pode ser agora?
-Com certeza! Acho até que já passou da hora.
-Eu sinto por você uma coisa estranha.
-Imaginava! O teu olhar não me mentia.
-Mas calma. Não quero que me leve a mal.
-Mal? Sempre que te olhava eu sorria.
-E agora que é recíproca essa paixão
Enfim sinto a tua boca tão molhada
E quando findo esta prosa de ilusão
Volto a mim e tu ainda estás calada