Guerra perdida!

Para ser verdadeiro, dizendo o que penso

Não gosto de ler de terceiros
Palavras fantasiosas e envolventes
Gosto ler palavras reais que falam da vida da gente
 
Poemas fantasiosos, que traduz uma vida de sonho
Não é o que eu escrevo, pois de fantasia minha vida não tem nada
Traduzo nos versos que escrevo o gosto amargo do beijo
Que a morte me traz todos os dias
 
Talvez eu seja um tanto mais realista que os demais
Talvez a esperança de minha vida já tivesse fugido
Ou quem sabe ela jamais esteve presente
Num corpo ferido e numa alma doente
Que carrega nos ossos cansados
A tatuagem da derrota
Sabendo que não adianta lutar
Numa guerra já perdida!