Estio

Levou meu querer sem pena

Hoje a mágoa me envenena

E transborda em bravo rio.

Encharca a alma de dor,

Me afoga em águas de amor,

E me faz tremer de frio.

Levou meu sorriso maior,

Hoje eu me encontro tão só

Entreguei-me ao martírio...

Soluços calados ecoam

Desejos perdidos voam

Levam-me até o delírio.

A vida me beija a face

E mesmo se o corpo arde

O coração é vazio.

Cega no desenlace,

O amor se quebra se parte...

Torna a primavera estio.

Rejane Alves
Enviado por Rejane Alves em 21/11/2013
Código do texto: T4579724
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