JARDIM DA ILUSÃO
JARDIM DA ILUSÃO
Meu Jardim não precisa de chuva
Para florir perenemente
Pois regarei ele eternamente
Com água purificada, sem turva.
Com água retirada do “Poço da Paixão”
Destarte, o viçoso jardim
Florescerá para mim antes da primavera
E logo depois do verão.
Cultivarei rosas, dálias e jasmim
Margaridas, hortênsias e outras mais
E algumas flores de cor carmesim
Será perfumado como jamais.
Quando a saudade surgir
No canteiro da ilusão
Eu estarei a te aplaudir
Bem perto de teu coração.
A ilusão também irá brotar
Sem muita convicção
As mágoas vão destilar
Pingando na biqueira da solidão.
Capanema, 13 de novembro de 2013.
Samuel Alencar da Silva