NAQUELE TEMPO DE OUTRORA

As flores eram mais vermelhas nos tempos de outrora,

um coração pulsava mais e batia descompassado

como não houvesse um fim...

Suspiros eram constantes ao sentir a doce presença,

o sol brilhava diferente naqueles dias,

as semanas eram longas onde sofríamos anseios

por inesquecíveis fins de semana...

As músicas encantavam como o voo

das borboletas sem pressas e inocentes

nos jardins...

A inocência e a descoberta do proibido

se ganhava um mundo...

Inocente paixão e daquele sentimento

que mal conhecíamos...

Era o amor que vinha desvirginando a mente

e nossos corpos, sem pecados e culpas,

pois eramos dois no mundo,

pois nada mais existia...

Apenas a música e nossas peles,

nossos instrumentos...

Pois mais nada ali era necessário.

Mário Amâncio Azevedo
Enviado por Mário Amâncio Azevedo em 31/10/2013
Código do texto: T4549791
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