Edifícios

Onde estás que não te alcanço,

meus passos morrem na alameda dos enganos,

meu ser te busca e tu não estás.

Desespero, erro, solto vago em meio aos edifícios

que se transformam em meus delírios

em grandes guerreiros de pedra

o céu lá de cima não me manda um alento

respiro e desvaneço, e caio novamente... em teus braços?

O sol ofusca a minha visão, o sangue escorre um pouco,

ergo a cabeça, estou bem, gente, foi só um desmaio

e acordo aturdida ainda em teus braços...

Cacau Segobia
Enviado por Cacau Segobia em 18/04/2007
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