“Brasília - O Show não pode parar”
O começo é lá... Lá na “casa dos homens”
Onde o céu tem medo e à noite se cala...
Onde o caráter dívida comum, não cola, assusta
Onde a nobreza distante, desacompanhada, não vinga
Onde a decência não impera, falta quorum
Onde a inocência perdida na obscuridade
Figura como parente dos insanos...
Onde a imunidade passeia na cabeça dos “soldados futuro”
Onde o decoro caminha próximo à impropriedade constante
Onde a truculência, a arrogância se sobressaem
Onde o tom da voz espelha a gentileza bestial
Onde a ilicitude prospera os poderosos eternos.
A fronte corrompida transita como se pluma fosse
No ar, voa, ao encontro dos que chegam
Na estréia, as raposas pusilânimes, recepcionam
Formando moldes, discípulos, acompanham atentos...
Os olhos soberbos, deificam os mestres da casa
As bestas imunizadas imperam á estupidez.
O circo, o picadeiro, despertam os astros
Palhaços, mágicos, formam filas, equivalem-se
Surgem outros montes, “outros merdas”, safra imunda.