Dor Contida

E eu me calei com minha dor quando precisava gritar

Meu corpo padeceu com minha alma ferida

Eu quis me afogar nas lágrimas que não conseguia derramar

Eu novamente estava sozinha e ninguém podia me resgatar

Eu estiquei os braços tentando alcançar sua mão e você me empurrou

Eu procurei respirar mas não tinha mais ar

O oxigênio que precisava estava em seus lábios

Tudo que é dito repetida vezes perde o sentido

Ninguém ama tanto quanto fala, nem odeia tanto quanto quer

E quem diz te respeitar para se aproximar do tesouro que guarda

Percebe-se é oportunista e não mede a dor que irá causar.

Vou sair do poço, vou olhar as estrelas

E lançar aos céus meu coração,pois aqui é planeta onde não há vida.

A terra secou, o vento se calou e as flores caíram.

Livia Menina dos Olhos
Enviado por Livia Menina dos Olhos em 02/10/2013
Código do texto: T4507782
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