Sufocada e sem instintos
Minh'alma chora de dor
São lágrimas sem cor
De grandes amores extintos

Sem sabor e incolor
A alma fica estragada
Com a veia mutilada
Que não mais passa calor

Extrago na alma existe
Parece história triste
De alguém que insite
Em viver ainda persiste

Com gritos quer reagir
Não sabe a quem dirigir
Só pensa no amor ingerir
E esta tortura digerir

Nesta última fase, o poeta chora
Com a alma estragada
Jura que vai embora
Mas não deixa a amada

 
zemary
Enviado por zemary em 28/09/2013
Código do texto: T4501647
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