Sufocada e sem instintos
Minh'alma chora de dor
São lágrimas sem cor
De grandes amores extintos
Sem sabor e incolor
A alma fica estragada
Com a veia mutilada
Que não mais passa calor
Extrago na alma existe
Parece história triste
De alguém que insite
Em viver ainda persiste
Com gritos quer reagir
Não sabe a quem dirigir
Só pensa no amor ingerir
E esta tortura digerir
Nesta última fase, o poeta chora
Com a alma estragada
Jura que vai embora
Mas não deixa a amada