Pontes

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Pontes

Mantenho os pés no vazio da busca.

E o olhar na concretude da desilusão...

Há cabos curvos, apesar de tensos;

talvez seja o peso da massa.

Certamente! A massa tem gravidade!

A maçã, suavidade...

E do pecado da mordida,

do pecado da mordida...

Sussurro, suavemente:

Quando?

Levito – meus pés não tocam o chão!

Estendo a mão, assustado.

E, brindando minha ousadia,

a Lua me sorri,

num delírio de consentimento.

Iguatu-CE, 26 de setembro de 2013.

15h24min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 26/09/2013
Reeditado em 03/06/2014
Código do texto: T4499273
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