O amor não foi tudo...
O tempo não foi o bastante
Eu não tinha visão... Enxergava apenas o
Espelho na minha frente...
O amor não foi tudo...
A estrada foi longa e a vida uma
Caminhada insana... Cheia de pedras...
No meu coração
Apenas o vazio...
Estou fatigada desta caminhada
Com minha alma aprisionada ao Nada!
Sou qual o lamento do luar e das estrelas
Nas madrugadas ao nascer do sol... Ao deixarem na noite
O seu fulgor...
Para onde foram os meus sonhos?
Àqueles sonhados em vão?
Estou morrendo ansiando crer que
Ao nascer do dia as lágrimas secarão e
Voltando à realidade esta febre do viver
Devolva-me a vida aos poucos...