A POESIA PEDE SILÊNCIO

Como nada é sem palavras.

Peço silencio.

Não é para ficar sem fala.

Mais sem gritos... Por favor!

Desde sempre por aqui possamos

nos encontrar com nossas vontades.

Desabafo de letras... Muito além.

Mas estamos desanimados nesse momento.

Falta empolgação...

O tio que não se tem.

A mulher que não acompanha.

Os animais que por hoje sumiu.

As nuvens cinza... Nada deixa.

Não há inspiração.

Sem reflexo não se segue.

Silêncio! Por um minuto, silêncio.

São os mortos.

Fico em luto.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 11/04/2007
Código do texto: T445654