Há muito, quase nada

Há muito tão pouco.

E o louco continua a insistir.

Querendo a quem não o queria,

amando o que não conhecia

e a vida, lentamente a ruir.

Há pouco não muito.

E o louco definha no engano.

Seguindo quando podia parar,

sorrindo quando o certo é chorar,

causando a si mesmo o seu dano.

ADAMO SIDONIUS
Enviado por ADAMO SIDONIUS em 25/08/2013
Reeditado em 24/01/2019
Código do texto: T4451443
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