Revelando-me no tempo de outrora
Hoje me descobri sem aurora...
Abrindo as janelas da saudade...
Invés de entrar foge-me a felicidade...
Que para mim não tinha preço
Ao escrever rabiscos sem endereço
Hoje nos varais do tempo
Fico apreciando-o que passa...
Um sol uma vida sem graça...
Findando tudo neste dia...
Deitado numa inerte poesia..
Do manto negro da noite cubro-me....
Pretendendo não mais despertar...
E este meu ciclo agora encerrar...
Aproveitando para fantasiar-me de solidão.
Vendo todos sonhos mortos no caminho...
Inclusive as lágrimas derramadas...
De uma história encerrrada...
Solicitando a todos nunca ser lembrada..
Isso não é sómente mais um rabisco...
Apenas um passo para nova caminhada...
No cerne ververá o meu silêncio
De mais um rabisco...
Que não mais fará sentido....
R io daS osTras
20 De Agosto de 2013
23:13 horas