Abandono
Vai pensamento no nada, ousa
encontrar alguém em alguma parada.
É um calor, um frio, um arrepio.
É o sangue que percorre esquenta e para.
Um nó na garganta de quem canta.
Quem escreve, apenas escreve frio e Solitário,
avança a alma e eleva, a onde e que ponto chegaste.
A cada conto, um ponto. Sapo de dia, rei de noite.
Já vivi em outros mundos dos quais, uns não
queria voltar e outros fiz questão de retornar.
O sinal dá condição de atenção, amarelo sorriso.
Rubro apenas a face, que mero disfarce.
Estático, nada impede a passagem,
a mão covarde a maçaneta não abre.
Há uma lacuna depois da porta ou
um precipício aqui dentro.
Cruel realidade é findo o presente.
O que resta, eu e a consciência.