Eros e Tânatos
Eros, a era do amor, a flor do desejo
Carne, apenas carne e beijo
Opostos que se atraem iguais que se repelem
Os versos se referem à letra da canção do coração, despedaçado
Só a morte nos compreende só ela nos ver
Eu e você, um só, viemos do mesmo pó
Vamos para o mesmo caminho, eu só
Na escuridão do meus medos
Seus olhos me perscrutam na imensidão
Tentando achar razão na loucura
Tentando achar vazão para o sangue que corre letal
Nesse manancial de morte e dor, que se dane amor
Ninguém mais nesse mundo vil, ama
Só amor de cama, só amor fugaz
Por isso quero a paz do leito morno
O eterno sossego do abandono, que só a morte traz
Me abandonarei nos braços de Tânatos
Que Órfeu me cubra de escuridão
Que não reste nada de mim
Só a frase de efeito sobre o meu caixão
Fui poeta e vivi a vida
Como se vive o último segundo
Vi girar o mundo em dois lados
Vi o amor virar....Paixão.