Não me tapes a boca

Eu venho do frio das palavras

com gestos quebradiços

purgando-me de rosas ácidas

com ares aprisionados

em luas virulentas.

Não me aprisiones os lábios

para descrever o quanto te amo

cresci no sonho, no chão e na chama

para iluminar o caminho

ao eco dos teus passos…

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 09/08/2013
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