DERRADEIRA CANÇÃO

Sou vento na tempestade,

levo tudo de roldão,

quando escrevo a verdade,

que mora no meu coração.

Sou olho do furacão,

centro do fogo a queimar.

Quando me dou, por paixão,

não tenho medo de amar.

Sou o inverno arredio,

em plena noite de verão.

Nu, pela noite, vadio,

em busca de nova emoção.

Sou derradeira canção,

a invadir sua vida.

Um verso triste na mão,

no peito, uma despedida.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 02/08/2013
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