Sem Saída
Abram os portões, abram os portões, abram os portões
Estão me perseguido, estou quase sendo alcançado
Meus perseguidores cruéis, estão vindo aos milhões
Milhões de lembranças, milhões de visões do passado
Pensei que já estivesse fora do alcance de todas elas
Mas o que eu esperava de um futuro que chegou
Todas estas lembranças já foram esperanças tão belas
Porem de tanto sonho, só a lembrança me restou
E estou quase sendo apanhado por este desalento
Me deem abrigo, me escondam num lugar seguro
Apaguem para mim, a recordação e o pensamento
Entre mim e meu passado construam um grande muro
Que caia sobre mim a chuva, e se junte ao meu pranto
Me faça invisível às visões que tanto me alucinam
E se feche atrás de mim os portões como por encanto
E brilhem as mesmas luzes, com o brilho que elas tinham