Sem Saída

Abram os portões, abram os portões, abram os portões

Estão me perseguido, estou quase sendo alcançado

Meus perseguidores cruéis, estão vindo aos milhões

Milhões de lembranças, milhões de visões do passado

Pensei que já estivesse fora do alcance de todas elas

Mas o que eu esperava de um futuro que chegou

Todas estas lembranças já foram esperanças tão belas

Porem de tanto sonho, só a lembrança me restou

E estou quase sendo apanhado por este desalento

Me deem abrigo, me escondam num lugar seguro

Apaguem para mim, a recordação e o pensamento

Entre mim e meu passado construam um grande muro

Que caia sobre mim a chuva, e se junte ao meu pranto

Me faça invisível às visões que tanto me alucinam

E se feche atrás de mim os portões como por encanto

E brilhem as mesmas luzes, com o brilho que elas tinham

A Carlos Borges
Enviado por A Carlos Borges em 20/07/2013
Código do texto: T4395413
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.