ATALHOS
Velhos caminhos levam a lugar nenhum
Paisagens desbotadas permeiam o cansaço
Nada a vislumbrar para além das retinas
As linhas da incerteza reduzem o espaço
Horas se arrastam na morosidade do tempo
No colo da inércia a vida perde a razão
Na ciranda cruel das ilusões subtraídas
Os pés tropeçam, sucumbem sem chão
Traído pela sofreguidão de amar
O ser despedaça-se em frangalhos
Recolhido nas tocas como bicho acuado
Perde-se entre as trilhas que margeiam os atalhos.
Velhos caminhos levam a lugar nenhum
Paisagens desbotadas permeiam o cansaço
Nada a vislumbrar para além das retinas
As linhas da incerteza reduzem o espaço
Horas se arrastam na morosidade do tempo
No colo da inércia a vida perde a razão
Na ciranda cruel das ilusões subtraídas
Os pés tropeçam, sucumbem sem chão
Traído pela sofreguidão de amar
O ser despedaça-se em frangalhos
Recolhido nas tocas como bicho acuado
Perde-se entre as trilhas que margeiam os atalhos.