Miragem

O sol da manhã
Que em seus pretos e amarelos
Cabelos brilha,
Prendendo-me o olhar,
E o acariciar
Da divina brisa
Que desliza
Mãos puras
Nas madeixas douradas
E escuras.

Majestosamente anda ela
Com os passos apressados
De rainha moderna,
E encanta
Com seus encantos
De ninfa,linda!
Eu paraliso
Ante os mistérios
No quarto etéreo
Me apanho ainda.

Tendo nela os olhos fitos,
Desaparece
Pareço acordar
De inexistente sono
E em imagens fugidias
Reaparece
Com os olhos abertos
Continuo o sonho.

E vou, embora queira ficar
E aquele andar
Em minha mente andando,
Anda, e anda, e anda, e anda...
E some de repente,
No ar
A vida vem
E envolve o meu sonhar.

A noite vem,
E também venho eu
E a esperança de ter
De novo aquela imagem
Pois já a realidade
Vale menos que a miragem
Que me traz a bela deusa
Que com infinda leveza
De mim desapareceu.
Francisco Adenilson
Enviado por Francisco Adenilson em 07/07/2013
Reeditado em 28/05/2014
Código do texto: T4375569
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