ANÔNIMO
Cabisbaixo sempre vejo
Esse homem passar,
Vai ao caminho do mar,
Refrigerar a alma cansada
Da lida, do amor oculto, perdido...
O mar é seu remédio...
Volta para casa, pra sua rotina...
Casa, trabalho e dormir...
Serenatas de amor já fez...
Segue esse homem...
Seus passos lentos...
Sua voz muda...
Seus olhos cegos...
Carrega consigo a esperança...
Que um dia quando criança,
Sonhava com um amor verdadeiro...
Quem sabe esse sonho aconteça...
E assim consiga realizar e tirar...
Dessa alma cansada,
A dor de ser um como tantos...
(DéliaMinho)