Areia de amianto.

Disfarço meu hálito maçudo com cigarros

É, tô nessa agora

De trocar um mal por outro

Vendo o quanto a pele aguenta esticar

Antes do Circo pegar fogo

Minhas tintas, essa paleta de cores furta cor

E todas essas pinturas

Não me dizem mais nada

Se só enxergo o preto e o branco

Toda a areia da praia que insisto

Em transformar em amianto

Não deve nos fazer lá muito bem

As coisas são finitas

Mas as vezes acelerar o processo

Faz parte da vida meu bem.

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 19/06/2013
Código do texto: T4349143
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